Fig.1-Regulação Hormonal Masculina
Já durante a fase embrionária, o embrião masculino produz testosterona, a principal hormona masculina. Esta hormona é produzida pelas células de Leydig, que se encontram nos testículos. Estas células produzem testosterona por ação da hormona hipofisária LH que é responsável pelo desenvolvimento e diferenciação dos órgãos sexuais.
A partir da puberdade os níveis de testosterona aumentam o que leva ao desenvolvimento dos órgãos sexuais primários (aumento do tamanho do pênis, dos testículos, das vesículas seminais, da próstata e dos epidídimos) e dos caracteres sexuais secundários (aumento da pilosidade, mudança de voz, aumento da massa muscular e crescimento em geral). O aumento dos níveis de testosterona faz ainda com que o homem inicie a espermatogênese.
Ao contrário do que acontece com a mulher, no homem a espermatogênese dura durante toda a vida e de forma interrupta.
O funcionamento dos testículos resulta da existência de um mecanismo de regulação em que intervém o complexo hipotálamo-hipófise.
O hipotálamo produz GnRH que vai estimular a hipófise anterior a produzir LH e FSH. A hormona LH (lúteo-estimulina) vai atuar sobre as células de Leydig, estimulando-as a produzir testosterona. Já a hormona FSH (folículo-estimulina) ativa de forma indireta a espermatogênese pois atua sobre as células de Certoli estimulando-as para a produção de espermatozoides.
Se a taxa de testosterona for muito elevada ou muito baixa o hipotálamo recebe uma mensagem que o faz produzir menos ou mais GnRH, respetivamente, e consequentemente vai fazer com que a hipófise produza mais ou menos LH e FSH. A este mecanismo chamamos de retroação negativa.
A taxa de testosterona é, assim, constante permitindo uma produção contínua de espermatozoides.
Fonte: http://www.bio4life.pontogdegiro.com/index.php/reproducao/regulacao-hormonal-masculina
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